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julho 19, 2022 NotíciasUncategorized

Durante o outono e o inverno, observamos um aumento significativo nos casos de doenças alérgicas e respiratórias.  Neste mês de julho, um dos mais frios do ano, o Dr. Marcos Sodré, da equipe médica do Memorial, esclareceu algumas das principais dúvidas sobre as ITES (grupo formado por problemas como sinusite, rinite e, até, faringite), que tanto incomodam nesse período.

Dr. Marcos, por que vemos tantos casos de problemas respiratórios no outono e inverno?  

Isso acontece devido alguns fatores diversos, como o frio, a umidade, o uso de roupas guardadas há muito tempo, ácaros, poeira, aglomerações em lugares mais fechados, além das próprias chuvas e da temperatura. Tudo isso leva à irritabilidade das vias respiratórias

Qual a diferença entre sinusite e rinite? 

Na realidade, elas deveriam se chamar “rinossinusites”, porque geralmente as duas estão associadas. Na prática, a gente divide rinite e sinusite, como se a primeira fosse uma irritação alérgica e a segunda, uma infecção que causa secreções nasais amareladas ou verdes e, às vezes, espirros com mau cheiro.   

Como prevenir as “ites”?  

Tentar manter a ventilação dentro de ambientes fechados, dentro do possível e fazer atividade física aeróbica. O importante é se movimentar, para que as vias respiratórias estejam sempre funcionando bem, e evitar o sedentarismo. Costumo dizer para as pessoas ficarem atentas aos 4 “A” dos cuidados com as alergias:  

Ambiente: Cuidados para manter a casa limpa, sem poeira; cuidar para não ter infiltração e manter as portas e janelas abertas para que o ar possa circular.  

Alimentos: As pessoas que têm alergia a glúten e lactose devem evitar alimentos que contenham essas substâncias, pois elas levam à produção de secreção e à obstrução nasal.  

Atividade física: Fazer atividade física, de preferência aeróbica; o importante é se movimentar para que as vias respiratórias estejam sempre funcionando bem, evitando o sedentarismo.  

Antialérgicos: Podem ser usados tanto para prevenir como para tratar os sintomas.  

Da mesma forma, fazer um tratamento preventivo no nariz com soro fisiológico 0,9% também é recomendado, podendo o soro ser encontrado em farmácias, como conta-gotas ou spray. Quando o paciente já possui uma tendência alérgica, o ideal é se antecipar ao problema, fazendo uma visita ao médico antes do início do inverno. 

Qual a melhor forma de tratamento? 

Existem vários modelos de tratamento, e o correto será prescrito de acordo com cada caso. Eles vão de sprays, antialérgicos, corticóide, antigripais, descongestionante aos antibióticos e cirurgias. Tudo vai depender de cada situação específica. O tratamento cirúrgico, considerado de última instância, geralmente é indicado quando há obstrução nasal, em casos de desvios de septo, hipertrofia de cornetos, pólipos nasais e adenoides. O médico vai avaliar e tomar a melhor decisão.  

No momento atual de pandemia, há uma mistura de quadros muito grande, devido à dificuldade de diferenciar os sintomas da rinossinusite, da gripe e da Covid. Elas têm sintomas e tratamentos  muitos parecidos e, muitas vezes, só é possível diagnosticá-los corretamente com a realização de exames. Por tanto, no aparecimento de febre, tosse persistente, falta de ar e perda de paladar e/ou olfato, procure assistência médica o mais rápido possível.

As cirurgias de desvio de septo e adenoides são eficazes? 

Sim. Não são todos os casos que precisam de tratamento cirúrgico, mas quando o diagnóstico está correto e há a indicação, faz-se necessário realizar a cirurgia, um procedimento extremamente útil. Isso também serve para a sinusite: existe uma lenda que diz que a sinusite não tem cura, mas tem; vai depender de cada caso. Existe, sim, o tratamento cirúrgico da sinusite, e ele é bastante eficaz.  

Quais os cuidados que devemos ter com pacientes idosos? 

Por conta da fragilidade que a idade traz, uma atenção maior é exigida, pois geralmente os idosos apresentam algumas comorbidades e fazem uso de certos medicamentos. Além do mais, alguns são diabéticos, são mais propensos a ter tosse seca, sinusites por fungos no nariz, dentre outros problemas. Então, uma visita ao médico é essencial para a realização de um tratamento preventivo.  

Gostou do texto? Continue a sua leitura conferindo a nossa última notícia, que abordou a chegada da enfermeira Amanda Sousa na equipe médica do hospital. Siga o Memorial no Instagram e acompanhe todas as novidades em primeira mão.



julho 8, 2022 Notícias

O Memorial São Francisco tem como diferencial a forma humanizada de tratar as pessoas. Pensar no crescimento dos nossos colaboradores faz parte da nossa filosofia. Somos uma grande família; afinal, existem funcionários que chegaram aqui adolescentes, casaram, formaram as suas próprias famílias e, ainda hoje, trabalham no hospital.

No último dia 6 de julho, o Memorial realizou a promoção de Amanda Sousa (foto ao lado). Ela começou trabalhando na recepção, mas tinha o sonho de se formar na área da saúde. Trabalhando e estudando ao mesmo tempo, entrou para a faculdade e se graduou em Enfermagem. A agora, está sendo oficialmente realocada e vai exercer a profissão que sempre almejou.

Ao saber da notícia, Amanda comemorou o feito: “Me sinto feliz e muito honrada em fazer parte da equipe médica do Memorial e por subir mais um degrau na minha carreira; era um grande sonho ter a primeira oportunidade como enfermeira dentro do Memorial São Francisco. E, após um ano e meio, chegou o meu momento. Durante minha trajetória, contei com o apoio de toda equipe e só tenho a agradecer por me oferecerem essa chance. Será um prazer imenso continuar somando nesta empresa e, com certeza, continuarei dando o meu melhor. Agradeço a confiança que me foi dada”.

Gostou do texto? Continue a sua leitura conferindo a nossa última notícia, que abordou a instalação da nova plataforma MEVO no cuidado dos pacientes do HMSF. Siga o Memorial no Instagram e acompanhe todas as novidades em primeira mão.


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julho 5, 2022 blog

Com o avançar dos anos, o corpo humano passa por mudanças aceleradas e que podem impactar negativamente a qualidade de vida. O sistema ósseo, por exemplo, é um dos principais afetados, perdendo vitalidade e força naturalmente com o tempo. Uma rotina ativa de cuidado se torna, assim, ainda mais importante.

Isso porque um dos maiores efeitos do enfraquecimento da ossatura é o aparecimento de doenças diretamente relacionadas. A osteoporose, por exemplo, provoca a perda da densidade óssea, fragilizando os ossos e facilitando quedas e possíveis fraturas. Entre os principais sintomas, estão a dor na coluna, o formigamento nas pernas e o desenvolvimento de uma postura encurvada.

A osteoartrose, ou apenas artrose, é uma condição que também prejudica a integridade óssea, gerando os conhecidos “bicos de papagaio”. Aqui, o desgaste provocado por esse tipo de artrite causa dores nas articulações atingidas, especialmente na região lombar, no joelho, nas mãos, pescoço e quadris.

Dessa forma, a prevenção aparece como a melhor alternativa. Você sabe o que fazer a fim de evitar o surgimento de problemas como esses? Acompanhe a nossa lista a seguir.

Mais cálcio no seu prato

Sim, o leite e os seus derivados estão no topo do cardápio. No entanto, também é possível encontrar cálcio em inúmeros vegetais, sobretudo nos de folha verde-escura, como alface, chicória, couve de bruxelas, couve, espinafre, folha de brócolis e rúcula. Peixes como sardinha, salmão e bacalhau são opções que, do mesmo jeito, trazem bons resultados.

Coloque exercícios físicos na rotina

De acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), a faixa dos 50 anos exige atenção redobrada. Por isso, movimente o seu corpo ou realize atividades esportivas durante 30 a 40 minutos, três ou quatro vezes por semana. E, se possível, faça isso sob o sol, em horários adequados à exposição (6h às 11h). Essa combinação é um time de sucesso contra a perda óssea.

Deixe o sol entrar

A vitamina D é amplamente recomendada à saúde dos ossos, sendo fundamental na absorção do cálcio pelas células. Os raios ultravioleta auxiliam diretamente na produção deste nutriente no organismo humano, e 20 a 30 minutos de luz solar por dia são suficientes para alcançar uma estrutura óssea estável.

Diga não ao fumo

A ação do cigarro no organismo é tóxica, pois a nicotina inibe a produção de osteoblasto, célula fundamental no crescimento ósseo. De forma semelhante, o monóxido de carbono, obtido com a queima do tabaco, diminui em até 15% a capacidade do sangue de transportar oxigênio, o que implica em ossos mais frágeis. Por essa razão, pacientes fumantes fraturados levam até 60% a mais de tempo para se recuperar completamente.




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